Tropecei nisto na única rádio que ouço, a Comercial... fiquei extremamente surpreendido pela qualidade... se o álbum de estreia for todo assim. Brutal!
Em toda a história da música portuguesa sempre ficou um enigma perante o facto, da Pop na realidade ser um estilo musical “anglo-saxónico” e neste caso chamar-lhe “Pop Portuguesa” poderia ser de certa forma, um pouco contraditório.
Ao mesmo tempo sente-se em Amor Electro algumas influências da sonoridade de algumas bandas internacionais como Massive Attack, Muse, Zero Seven ou Air. No entanto todas as canções são cantadas em português e por acaso por uma voz que tem todas as características daquilo que por cá se tem vindo a fazer de melhor, nos últimos anos.
Tiago Pais Dias, produtor do disco e o Multi-instrumentista da banda, vem de uma serie de projectos, como The Gift /Amália Hoje, Cindy Kat ou Ghost in the Machine. Ricardo Vasconcelos nasce num panorama mais “jazzístico” para se atravessar noutros géneros musicais como os Balla e Rui Rechena é o baixista dos “Homens da Luta” e da “Quadrilha”, tocou para a Rita Guerra, Tó Leal, entre outros.
Juntos estendem o “Tapete Vermelho” para aquela que segundo alguns “Opinion Makers”, é uma das mais prestigiadas e consideradas intérpretes da nova geração. Marisa Liz (Ex-Donna Maria), que já emprestou a sua voz em participações com grandes músicos e cantores como Simone de Oliveira, Paulo de Carvalho, Rui Veloso, Júlio Pereira, Rão Kyao, Vitorino, Paulinho Mosca (Brasil) Pedro Luís e a Parede (Brasil) entre outros.
Os Amor Electro, não foram nem mais longe, nem mais perto. Apenas escolheram uma serie de canções que fazem parte do panorama musical português, fizeram temas originais, onde se reflectem as suas influências, convidaram alguns instrumentistas representativos da nossa cultura e partiram para uma identidade própria que tem como base a “Musica Pop” mas neste caso sem contradições… Portuguesa!
A rapariga até tem jeitinho para a coisa... quase tanto como eu.
ResponderEliminarHehehe