Provavelmente não nos reconhecerão, mas os intérpretes desta pérola musical sou eu (barbudo), o Soneca (cabeludo) e o Leo (como sempre com o cu à mostra). Gravámos o vídeo na minha garagem no início da década de 90 do século passado, como facilmente perceberão pelos fatos de treino pirosos que vestíamos.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
DE BOAS INTENÇÕES ESTÁ O INFERNO CHEIO
A propósito de uma notícia publicada hoje (27/06/2011) na edição online do jornal "i", dando conta da intenção do Governo obrigar os beneficiários do Rendimento Social de Inserção a trabalhar, publiquei o seguinte comentário. Podem ler na íntegra a notícia em questão, seguindo o link no final do texto. Aguardo as vossas reações.
"De boas intenções está o Inferno cheio", diz o ditado popular perfeitamente aplicável à atribuição de um subsídio que, originalmente, tinha o justo propósito de assegurar um rendimento aos desvalidos que lhes permitisse (sobre)viver com um mínimo de dignidade. Assim surgiu o Rendimento Mínimo Garantido em julho de 1997, na esteira de uma promessa eleitoral do então PM António Gueterres e que representava um instrumento de combate à pobreza e à exclusão. Porém, rapidamente degenerou num regabofe que criou uma legião de madraços sustentados a expensas dos contribuintes esmifrados pelo Fisco. Debalde haver sido rebatizado por Bagão Félix( enquanto ministro da Segurança Social do último governo PSD/CDS), a reinserção social da esmagadora maioria dos benefeciários deste controverso subsídio nunca passou de uma miragem. Ao invés de definirem critérios rigorosos de atribuição desta prestação social não contributiva e de exercerem uma fiscalização intensiva juntos dos respetivos beneficiários, as autoridades optarem pelo laxismo, distribuindo a esmo o RSI, num lógica absurda que desvalorizava o trabalho e premiava a preguiça e o chico-espertismo. E tudo isto sem lhes exigir quaisquer contrapartidas.
Concordo por isso com as medidas agora anunciadas. Exigir que (contanto reunam condições físicas e psíquicas para tal) a prestação de trabalho em prol da comunidade aos titulares do RSI é o mínimo exígível. E tarefas não faltam para lhes serem atribuídas: limpar matas e praias, por exemplo. Todas as fraudes deveriam ser exemplarmente punidas e o valor do subsídio indevidamente atribuído deveria ser reembolsado em numerário ou em trabalho comunitário. Deviam ser investigados certos autarcas que, porventura a troco de votos, assinam declarações de rendimentos forjadas que permitem aceder ao RSI. Também me parece boa ideia que, pelo menos parte do valor do RSI ,seja fornecido em vales sociais de alimentação ou saúde pois assim haveria menos vícios sustentados por quem trabalha honestamente, paga impostos e, em troca, o Estado quase nada lhe dá. Não se trata de demagogia ou populismo. Trata-se de justiça social. Porque, no final de contas, seria esse o fito do RSI. Este Estado assistencialista que distribui subsídios mesmo a quem não comparticipa no seu financiamento é um dos cancros da nossa economia, responsável, entre outras coisas, pelo colossal défice das contas públicas.
Por outro lado, é inadmissível que, tendo contribuído através dos seus descontos para o Estado Social, os desempregados sejam colocados ao mesmo nível dos titulares do RSI. Estes praticamente não têm quaisquer obrigações, ao passo que os primeiros, além do estigma social, são sujeitos a humilhantes apresentações quinzenais como se de criminosos se tratassem. Convém que certos setores da nossa sociedade percebam, de uma vez por todas, que, ao contrário do RSI e quejandos, o subsídio de desemprego não é uma esmola dada pelo Estado. E que, através de critérios de atribuição mais rigorosos do RSI, o número de beneficiários decresceria significativamente, permitindo assim que o valor da prestação fosse reforçado nos casos dos verdadeiros necessitados. Aí sim teríamos um país um pouco mais justo do ponto de vista social!
http://www.ionline.pt/conteudo/132831-beneficiarios-subsidios-do-estado-vao-ser-obrigados-trabalhar
quarta-feira, 22 de junho de 2011
SARDINHADA 26-06-2011
Saudações, Magníficos!
Realizar-se-á no próximo domingo uma grandiosa sardinhada em casa do nosso incansável anfitrião Leo. Retoma-se assim uma tradição iniciada em agosto de 2007 (data da realização da primeira sardinhada organizada pelos Magníficos), desta feita associada a um outro memorável evento. Refiro-me ao 40º aniversário do nosso camarada Soneca que, além de entrar no respeitável Clube dos Quarentões, se assume definitivamente com o decano do grupo. E para celebrar esse seu novo estatuto, ele já se prontificou a pagar os cafés e respetivos digestivos em local à escolha dentro de um perímetro de 40 Km.
A fim de evitar os atrasos e empecilhos verficados aquando da primeira sardinhada, apelo à pontualidade e colaboração de TODOS os convivas na execução das tarefas subjacentes à organização de mais este convívio que, em resultado de alguns problemas de saúde que têm afetado alguns dos membros do grupo (eu incluído), espero não se tornar uma deprimente reunião da Brigada do Reumático.
Sem mais delongas, apresento a lista de convidados onde se inclui um debutante. Trata-se do eminente arquiteto Sargaço que, para seu próprio bem, espero que nos brinde com a sua ilustre presença depois de ter faltado ao último churrasco. É tal o seu entusiasmo em participar no nosso convívio que, segundo consta, se terá já voluntariado para assar os 5 Kg de sardinhas.
Guest list: Blandy, Xana, Andreia, Duque, Leo, Paulo, Ricardo, Soneca e Sargaço.
Ementa: Sardinhas assadas, broa, pimentos, salada mista e umas misteriosas entradas (a cargo da Xana). Haverá cerveja e vinho a rodos, gentilmente ofertados pela Dapaval. Haverá ainda sobremesas diversas (se não azedarem com o calor). Apenas para os homens de barba rija e pêlos no rabo, haverá cigarrilhas de puro tabaco cubano (cortesia do meu adorado pai).
Horário: 11:30
Na senda do último convívio, sugiro que afinem as vossas cordas vocais para a gravação de mais uns quantos videoclips musicais e que enverguem as camisolas (ou quaisquer outros acessórios) do vosso clube do coração.
Qualquer dúvida, sugestão ou objeção não hesitem: chateeim o Leo ou comprem no supermercado.
Até domingo!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
IDEIAS DA TANGA
Quem me conhece, sabe da minha paixão (há quem a classifique de obsessão) por banda-desenhada de super-heróis (vulgo comics) que me orgulho de colecionar desde 1988.
Da míriade de personagens fantásticas que povoam essas histórias e o meu imaginário, o Super-homem sempre foi o meu predileto. Por vários motivos que não explanarei hoje.
Foi portanto com pasmo e indignação que tomei conhecimento há dias que o Homem de Aço terá o seu visual drasticamente reformulado (leia-se arruinado).
Noticiava o “Correio da Manhã” na sua edição de 14 de Junho último que o Super-homem está em vias de perder a controversa tanga vermelha que usa sobre as calças. E digo controversa porque, ao longo dos anos, a mesma foi alvo de chacota por parte de alguns pobres de espírito que consideravam ridículo (e até amaricado) um homem adulto e superpoderoso vestir as cuecas por fora das calças.
Existe, com efeito, uma explicação muito prosaica para a utilização do lendário calção vermelho (era de um calção que se tratava originalmente) por cima dos collants azuis e prende-se com o não menos lendário puritanismo hipócrita dos norte-americanos.
Criado em 1933 (embora a sua primeira história apenas fosse publicada 5 anos depois na revista Action Comics nº1), a indumentária do último filho de Krypton foi inspirada nos fatos colantes usados pelos trapezistas. À luz dos padrões morais e culturais da época, não seria de todo aceitável que as partes pudibundas masculinas desfilassem livremente nas páginas de revistas lidas maioritariamente por crianças e adolescentes. A solução encontrada foi então vestir-lhe uns pudicos calções encarnados, de modo a não ferir suscetibilidades, o que se manteve até à atualidade.
Sobre estas e outras curiosidades relacionadas com a criação e evolução do krptoniano mais famoso do Universo voltarei a falar em artigos futuros.
Ainda segundo o “Correio da Manhã”, a nova imagem do Super-homem passaria, supostamente, por uma alteração do mundialmente conhecido símbolo que, em resultado de sucessivas reformulações, representa atualmente o seu brasão familiar kriptoniano. Como se tudo isso não bastasse, algumas imagens postas a circular na Internet mostram o Super-homem usando calças de ganga e t-shirt em vez do seu inconfundível uniforme. Contudo, manteria a sua esvoaçante capa vermelha, o que, a meu ver, apenas contribuiria para tornar ainda mais ridículo o seu novo visual.
De referir que esta não é a primeira vez que se lembram de revolucionar a imagem do Homem de Aço. Em 1998, alguém teve a ideia peregrina de lhe reformular os poderes, transformando-o numa criatura elétrica. Não satisfeitos, os editores quiseram levar ainda mais longe a transformação e dividiram o Super-homem em dois. Tínhamos assim um Super-homem azul e um Super-homem vermelho. Com personalidades opostas, cada uma dessas aberrações considerava ser o Super-homem genuíno.
Previsivelmente, esta abominação foi rejeitada pela esmagadora maioria dos leitores, pelo que não restou alternativa aos autores da ideia senão devolverem ao Homem de Aço o seu visual e poderes clássicos.
Tudo não terá passado de um golpe de marketing visando dar um novo impulso às vendas dos vários títulos de que o Super-homem dispõe nos EUA. O mesmo havia já sucedido com o episódio da sua “morte” e sequente ressurreição em 1992.
Espero portanto que tudo não passe de uma estratégia de marketing quando falta cerca de um ano para a estreia nos cinemas do novo filme do Homem de Aço estrelado pelo ator britânico Henry Carvill.
Os interessados podem ler a notícia do CM e ver uma imagem exclusiva do novo visual do Super-homem seguindo o link:
Antes de terminar, deixo aqui um apelo aos editores da DC: DEIXEM-SE DE IDEIAS DA TANGA!
O visual original de Superman em 1938. |
Superman Azul e Superman Vermelho : um eletrizante disparate. |
Em 1992, o Super-homem sucumbiu às mãos de Doomsday. |
Subscrever:
Mensagens (Atom)