quinta-feira, 29 de março de 2012

Número de licenciados a emigrar sobe 49,5%

O número de licenciados desempregados que anulou a inscrição nos centros de emprego para emigrar subiu 49,5 por cento entre 2009 e 2011, de acordo com os registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional.


O número de licenciados é reduzido face ao total de trabalhadores que decidiram emigrar segundo os registos do IEFP, mas sugere que a opção pelo estrangeiro está cada vez mais em cima da mesa dos trabalhadores mais qualificados que se encontram numa situação de desemprego.


Em 2011, a emigração justificou o fim da inscrição de 1.893 desempregados licenciados (contra os 1.266 registados em 2009), de um total de 22.700 trabalhadores que deixaram de estar inscritos no IEFP porque decidiram aceitar ofertas de trabalho no estrangeiro.


http://www.tvi.iol.pt/noticia/economia/emigracao-trabalho-desemprego-governo-emigrantes/noticia/geral/emigracao-governo-greve-geral-ces-confederacao-de-sindicatos-europeus-segol/noticia/economia/emigracao-desemprego-licenciados-trabalho-despedimentos/1329665-4058.html

1 comentário:

  1. Cifras negras que deveriam envergonhar os nossos governantes e que convidam à reflexão coletiva. Portugal é cada vez mais um país de desempregados (com ou sem cursos superiores) sem quaisquer perspetivas de futuro. Longe vai o tempo em que um diploma universitário servia de passaporte para um emprego estável e bem remunerado. Aconselho, por isso, a refletirem sobre esta dura realidade todos os que ponderam candidatar-se ao ensino superior pois arriscam-se seriamente a desperdiçarem tempo e dinheiro para, no final, engrossarem as longas filas às portas dos centros de emprego de norte a sul do país. Ou, na melhor das hipóteses, a conseguirem um qualquer trabalho precário onde auferirão o salário mínimo ou pouco mais, o que os condenará a permanecerem na casa dos pais até à pré-reforma.

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