sexta-feira, 6 de abril de 2012

OCASO



 À luz de um doloroso crepúsculo
Vagueio nas encruzilhadas da vida
Atravesso vastas planícies de desencanto
Sem mapa, bússola ou estrelas
Para alumiar o caminho penoso
Que me conduz a lado nenhum


Insone num  pesadelo
Um estranho em mim mesmo
Tenho antigos  fantasmas como únicos companheiros
Em desespero procuro vestígios de mim
Entre as miragens que brotam e se evolam
Entre os despojos de um futuro naufragado
A cada passo me perco
Fico a cada passo mais perto do fim…

2 comentários:

  1. Lindooooooooooooooooooooooooooooooo!
    Devias escrever mais. :)

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  2. Fico contente por o meu singelo desabafo de alma, fruto de um súbito arroubo de inspiração, ter sido do teu agrado. Sabes que adoro escrever. Sucede que é pouco gratificante fazê-lo quando quase ninguém lê. Daí o meu afastamento deste blogue e a minha relutância em participar futuramente em projetos idênticos. Escrevo pelo prazer que extraio dessa atividade. Não espero reconhecimento nem tão-pouco louvores. Mas gostaria que alguém (que não apenas tu) se dignasse a ler de vez em quando o que aqui publico. Nem sei porque insisto em fazê-lo...

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