Alguns anos, vários litros de Jack Daniels e umas passagens por clinicas de reabilitação depois... Slash regressou!
Se para os fãs acérrimos de Guns´n´Roses Axl Rose era a alma, Slash era o corpo que muitas vezes bamboleante e completamente nas nuvens, debitava grandes guitarradas, rock duro e algumas loucuras!
Ouso dizer que estará melhor que nunca, agora que se livrou de alguns fantasmas como o abuso do álcool e das drogas, conseguindo manter e até melhorar o som que o caracteriza e que fez dele um dos ícones da guitarra eléctrica de todos os tempos.
Com este auto-intitulado Slash somos levados numa montanha russa de emoções, principalmente pela diferença estilistica e sonora de cada um dos convidados que participaram neste álbum!
É sim mais um disco de colaborações, com a ironia suprema de que Slash (que é conhecido também pelas relações voláteis com os vocalistas das bandas onde participa) não se tenha cingido apenas a um ou dois convidados mas a um por faixa, abordando o espectro vocal com bastante abertura, como são exemplo figuras tão díspares como Ozzy Osbourne, Fergie (Black Eyed Peas) e Adam Levine (Maroon 5).
Detentor dos direitos de algumas músicas dos extintos G´N´Roses soube colmatar a ausência da voz de Axl Rose com a de Myles Kennedy (vocalista da banda Alter Bridge - que formou com ex-membros dos Creed), e devo dizer que senão igual, soa muito melhor do que aquele que agora é um fogacho de mau talento,que quando canta, desencanta quem o ouve e aproveita-se de um nome mítico para ganhar uns cobres!
Um disco sem dúvida a ouvir com atenção, suportado por uma tournée que já passou por Portugal e do qual se destacam as seguintes entradas:
• Crucify the Dead - Ozzy Osbourne
• Beautiful Dangerous - Fergie
• Back from Cali - Myles Kennedy
• Gotten - Adam Levine
Grande som! Depois de ver e ouvir o videoclip fiquei com imensa vontade de escutar o resto do álbum. Saúdo o regresso de um mito dos anos 90.
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