Já todos, em algum momento das nossa vidas, tivemos um dia assim. Um daqueles dias em perdemos a cabeça e partimos a loiça toda. Um daqueles dias em que estamos em pé-de-guerra com o mundo.
Realizado em 1993 por Joel Schumar (na época em que ainda fazia bons filmes, muito antes das aberrantes sequelas de "Batman Retuns"), "Um Dia de Raiva" ("Falling Down") com um elenco de luxo, encabeçado por Michael Douglas e Robert Duvall.
As autoestradas estão bloqueadas. O terror espreita as nossas cidades. E nas lojas e restaurantes o cliente raramente tem razão. As pressões da vida na grande cidade podem enlouquecer qualquer um. Mas Bill Foster está mais que enraivecido. Ele está fora de si... e pronto para se vingar. "Vou para casa", diz para si próprio ao abandonar o seu carro preso na fila da autoestrada no dia mais quente do ano. Em vez disso, porém, mergulha num pesadelo urbano, por vezes absurdamente cómico, outras assustadoramente violento. Michael Douglas, premiado pela Academia, é Bill Foster, um tipo comum que declara guerra contra as frustrações do dia a dia. Também premiado pela Academia, Robert Duvall, é o polícia salvador, obcecado em parar a fúria devastadora de Foster. "Um Dia de Raiva" é a história destes dois homens, um thriller inconveniente e obrigatório, que deixa no ar a pergunta: "Estaremos nós num mundo de loucos?"
Tenho que ver o filme.
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