Fica a saber porque nossa cozinha pode ser considerada um laboratório.
Nós fritamos, cozinhamos, assamos, grelhamos... E eles amolecem, endurecem, estufam e até (ploft!) explodem! Sim, estamos falando dos alimentos. Ao entrar na cozinha, boa parte deles parece passar por uma completa metamorfose. Essas transformações, acredita, são pura química.
Nós fritamos, cozinhamos, assamos, grelhamos... E eles amolecem, endurecem, estufam e até (ploft!) explodem! Sim, estamos falando dos alimentos. Ao entrar na cozinha, boa parte deles parece passar por uma completa metamorfose. Essas transformações, acredita, são pura química.
Pensa na pipoca. A receita é fácil: óleo e milho na panela. Colocar no lume por alguns minutos e ploc, ploc, ploc! O milho estoura transformando-se em pipocas deliciosas todos conhecem. Como isso acontece? O aquecimento produz alterações na estrutura da casca do milho, impedindo que o vapor de água que se forma lá dentro escape. Sob pressão, o miolo do milho é transformado em um gel. Quando a pressão aumenta acima de um determinado limite, a pipoca estoura por causa da ruptura da casca. Neste processo, o vapor de água superaquecido e o miolo em forma de gel expandem-se e, rapidamente, se resfriam. O que temos então? A pipoca! Uma transformação química gostooooosa...
O bolo é outro clássico da química na cozinha. Basta misturar muito bem, na ordem correta: ovos, açúcar, manteiga, farinha de trigo, leite e uma colher de fermento. Após alguns minutos no forno, aquela massa molenga vira uma delícia fofinha. O segredo desta espantosa transformação está no fermento adicionado à receita. A partir do momento em que ele entra em contato com a humidade da massa, começa a libertar gás carbónico, formando pequenas bolhas que ficam aprisionadas na mistura. Durante o aquecimento, mais gás carbónico é libertado e as bolhas expandem-se, fazendo o bolo crescer e crescer cada vez mais. Enquanto isso, a água da mistura evapora. O resultado: outra delícia!
Temos também o misterioso caso do macarrão. Tradicionalmente ele é feito com um tipo especial de trigo, diferente do que é utilizado para fazer bolo porque contém mais proteínas. Quando cozido em água fervente, a massa, isto é, o macarrão absorve a água quente, mas não se desfaz totalmente por causa das proteínas. Um outro componente da massa, o amido, a faz ficar macia.
Assim como a pipoca, o bolo e o macarrão, outros alimentos se modificam. Isso quer dizer que a nossa cozinha é um laboratório de química, podes acreditar!
Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br
Coube-te a honra de publicares no nosso blogue a 200ª mensagem. Parabéns. :)
ResponderEliminarObrigado :)
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