Foi com o nome oficial de União da Birmânia que, em 1948, essa antiga colónia britânica se tornou independente.
Situada no sul da Ásia, a antiga Birmânia (atual Myanmar) tem como vizinhos a China, o Laos, a Tailândia e a Índia.
Em 18 de junho de 1989, o regime militar birmanês anunciou que o nome oficial do país passaria a ser União de Myanmar. A nova designação foi reconhecida pela ONU e pela União Europeia mas não pelos Estados Unidos e Reino Unido. Ainda assim, em 2006, a capital do país foi transferida de Rangum para Naypyidaw.
Integrante do Império Britânico até 1948, a Birmânia sempre enfrentou tensões étnicas, sendo a sua cultura baseada no budismo.
Quer "Myanmar" quer "Birmânia" possuem a mesma raiz etimológica. Na língua nativa ambas têm o mesmo significado, pese embora "Birmânia" derive de um termo coloquial, empregue pela população para se referir à sua pátria.
A renomeação é por isso controversa na medida em que grupos de opositores à junta militar que governa o país com pulso de ferro não lhe reconhecem legitimidade para tal.
Com uma área total de 678 mil Km2, a Birmânia é o maior país do sudeste asiático. No entanto, possui apenas 55 milhões de habitantes (embora o número possa pecar por defeito já que o último censo ocorreu em 1983). Entre eles, existem cerca de 135 grupos étnicos diferentes.
O lento crescimento económico contribuiu para a preservação do seu meio ambiente e ecossistemas (mais de 49% do território birmanês é coberto por florestas). Entre os seus vastos recursos naturais, a Birmânia dispõe de petróleo, pedras preciosas, carvão e gás natural.
A sua bandeira tricolor simbolizava a paz (azul), a coragem (vermelho) e a pureza (branco). Já as espigas de arroz sobre uma roda dentada representavam a agricultura e a indústria, respetivamente. Quiat é nome da moeda oficial do país.
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