Passaram já alguns meses desde a última vez que aqui compartilhei convosco um dos meus filmes de culto.
Da colheita de 1999, apresento-vos "8 mm", um thriller intenso realizado por Joel Schumacher e com Nicholas Cage no principal papel. Sabiam que "Cage" é na verdade um pseudónimo derivado da personagem da Marvel Luke Cage? Sim, porque o verdadeiro apelido do nosso caro Nick é, nada mais nada menos, do que Coppola. Mais importante, porém, do que a relação de parentesco entre Nicholas Cage e Francis Ford Coppola (sobrinho e tio, respetivamente) é o facto de este conceituado ator ser também um colecionador compulsivo de comics. Durante anos, almejou encarnar um super-herói no grande ecrã, tendo inclusive sido equacionado para Super-homem(!) e Homem de Ferro. Teve contudo de se contentar com o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider, 2006).
Mas voltemos ao "8 mm". No elenco, pontuam ainda Joaquin Phoenix e James Gandolfini (muito antes de alcançar a fama como Tony Soprano). E como poderão constatar pela sinopse e pelo trailer, não é uma história recomendável a pessoas sensíveis. De referir que, em 2005, foi lançada uma sequela inconsequente com atores de segunda linha.
Tom Welles (Nicholas Cage), é um detetive privado que é contratado por uma viúva rica cujo marido morreu recentemente. Ela quer saber se um filme que se encontra no cofre do morto se trata da gravação de um homicídio. Na misteriosa película em 8mm, uma jovem é assassinada e tudo parece real.
A investigação leva Welles até à mãe da jovem e a partir daí ele vai para Hollywood, onde penetra no submundo da pornografia violenta e ilegal (os lendários snuff movies) que cada vez mais o leva ao delírio.
A dedicação de Tom para resolver o caso afasta-o da família e, quando ele tem o caso quase resolvido, acaba por se envolver numa situação perigosa, que pode custar-lhe a vida.
Duração: 123 minutos.
http://www.imdb.com/video/screenplay/vi1538523417/
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